Voltando a série de falhas organizacionais e gerenciais, temos uma das causas principais de problemas nas empresas, o uso errado de uma prática certa, que gera vários danos colaterais. O tema de hoje é a terceirização.
A terceirização é uma excelente alternativa para economizar, para ter flexibilidade no uso sob demanda de profissionais e na rápida e fácil substituição de pessoas conforme necessidade. Também é uma excelente prática para quando não se tem o domínio da especialidade que se está buscando, o Core do negócio, ou o produto ou serviço Fim da empresa não necessita do domínio de uma especialidade, então a terceirização é uma boa alternativa.
Opa!, mas espera ai, e quando eu infrinjo estas regras, a terceirização ainda é uma boa alternativa? É aqui que os problemas começam.
Primeiro: Há casos que as consultorias cobram muito mais caro por um profissional especializado do que se a contratação fosse direta pela empresa, então porque terceirizar?
Neste caso, temos que considerar algumas variáveis antes de decidir:
- O tempo é curto e determinado? Neste caso vale a pena a terceirização por ser temporário, e não há necessidade de investir tempo e custos com contratação e demissão.
- A especialidade não faz parte do Core Business da empresa? Em outras palavras, Core Business é o negócio principal da empresa, o coração, o que ela faz de melhor e o que a mantém viva. Se o profissional não faz parte desta trilha de ganhar dinheiro e ainda é caro, não faz sentido contratá-lo diretamente, e a terceirização é uma boa. Agora se o item anterior não é atendido, cuidado, porque se o profissional é caro e praticamente contratado por tempo indeterminado, será que não virou parte do Core Business e vale a pena uma contratação direta?
- Cada dia, ou após um período curto, um profissional diferente é alocado
- Não se tem contato com os profissionais, eles ficam longe e a comunicação se dá apenas com o gestor deles, ou com um software de envio de solicitações e recebimento de respostas